Tento escrever mas não consigo.
Prefiro que sejam as palavras a escolher-me do que eu a escreve-las.
Cinco minutos, dez, uma hora, duas ou três.
É o tempo que joga comigo, não vale apena lutar contra ele.
Posso lutar contra correntes, ventos ou medos.
Mas contra o tempo e as palavras jamais lutarei.
Foram eles que me fizeram crer em Deus e no poder que poucos tem,
O de ser Deus uma vez na vida,
Ser Herói pela Paz.
Será mais gratificante uma noite de reflexão ou de sono?
Prefiro a noite só,
em harmonia,
De pensamentos com estrelas do que uma de descanso.
Faz-me acreditar em ti,
e no que serás capaz.
Faz-me recordar o que de ti fui capaz.
Faz-me pensar o que de nós seremos capaz.
Para que pensar no como começar.
Não dá.
Foi o levantar e sentar,
Erguer e caminhar.
Um olhar interno que se revelou no seu extremo.
Os primeiros passos foram como se de rua em rua corre-se livremente.
Um virar de esquina,
Uma vida diferente.
E em cada uma,
Uma música diferente.
Só queria puder fechar os olhos e retratar,
Não dá.
No mundo não há tempo para ser pintor ou escultor,
Muito menos escritor.
Sonhadores esses,
Somente os que acordados permanecem.
Não há tempo para sonhos.

Ambos sabemos o quanto me diz este texto.
ResponderExcluirÉ com grande orgulho que digo que o meu poema de eleição é da tua autoria Ricardo !
Fiquei tão feliz quando li esta etiqueta na Sinfonia das Palavras Eternas.
Muito muito obrigada primo <3