
Porque tu és o Oceano.
És o Universo de tudo aquilo que ainda existe em mim.
Cada momento, cada olhar, cada sorriso, fazem um sentimento difícil de explicar.
Tudo isto dá força para derrubar a saudade que ganha aliados a cada segundo que passa.
A lua estava como há muito não a via, e como ela estava eu. Perdido em ti.
Mas quando lembro noite tão corajosa, os dois, sentados, abraçados, parados no tempo. Quando a lembro, já não há cabeça para ninguém.
Fico aqui parado no meu subconsciente.
Tentar fazer dessa noite o presente é impossível, mas lembra-la é uma constante.
O teu rosto disse tudo, o último beijo, o último contacto.
As nossas mãos deslizaram uma sobre a outra e partis-te.
Tentei mentalizar-me que ias e vinhas depressa, mas não consegui.
Só a música me acalma.
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